No mês passado, Primavera do Leste recebeu uma etapa do Campeonato Mato-grossense de Judô e mais de 200 atletas representaram a cidade nas categorias sub 13, sub 15 e sênior. Após de alguns anos parado, o coordenador da Arena F5 e atleta de Beach Tennis, fez bonito e conquistou a medalha de bronze.
Dionathan Santos aceitou o desafio de retornar ao tatame para uma experiência incrível e a oportunidade de relembrar do tempo em que participou de dezenas de campeonatos e torneios, tanto estaduais como nacionais.
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O judoca que começou aos 11 anos, ainda em 2011, coleciona diversos prêmios. Dionathan diz que 2015 foi o melhor ano para ele. “Na época, 2015 foi o meu melhor ano. Eu fui campeão do Estado na categoria sub-18, menos 50kg. Fui para o Brasileiro em 2015, fui para os jogos escolares”, explica.
Por precisar trabalhar, Dionathan ressalta que acabou tendo que abandonar o esporte, já que trabalhava de dia e estudava a noite. “Por algum tempo, eu consegui levar o judô a sério, não que eu ganhava ou que eu me sustentava com o judô, mas eu comecei a participar de competições importantes, como Brasileiro, campeonatos a nível nacional. Eu já fui quinto do Brasil. Na época, eu já ganhei de atletas que hoje fazem parte da seleção brasileira”.
Mesmo tendo se afastado do judô, Dionathan diz que foi o judô que ajudou a ser o que ele é hoje. “O judô me ajudou muito nessa questão da disciplina dentro de casa, desde fazer tarefa de casa, na escola, na rua, comportar na rua como um cidadão de bem. E o que mais tem de especial é que ele me fez um cidadão mesmo”, ressalta. “Eu agradeço muito que na época que eu entrei no Judô com 11 anos, ele ocupava muito a minha cabeça, muito o meu tempo. Porque eu trabalhava, eu estudava de manhã e treinava à tarde. E com 14 anos eu lembro que eu fiquei responsável por uma turma de crianças que deveria ter umas 30 crianças no projeto Craques do Amanhã. Então, eu auxiliava meu professor na aula”, complementa.
Atualmente Dionathan é coordenador da Arena F5 e professor de Beach Tennis, uma paixão que descobriu depois do judô e que mudou a sua vida, mas, ainda assim, sempre que possível, volta as raízes esportivas. “Hoje é difícil conciliar, por ter muitas responsabilidades com o Beach Tennis e com a Arena F5. E a minha meta para o futuro, os planos para o futuro é se dedicar inteiramente com o Beach Tennis. Fui convidado pelo meu sensei, Ray Nunes, a fazer o teste para faixa preta. E, a princípio, eu falei que gostaria de tentar. Tudo isso é um processo. Mas, com certeza, tudo que eu conseguir fazer e conseguir conciliar os dois e fazer com excelência, com certeza, eu quero estar presente”, finaliza.